Samsung Galaxy A26 5G estreia no mercado intermediário trazendo tela OLED de 6,7 pol., processador Exynos 1380 e promessa de seis anos de atualizações de software. Avaliamos design, performance, câmeras e bateria para saber se o novo aparelho entrega bom custo-benefício em 2024.
O modelo chega às lojas brasileiras por preço sugerido de R$ 2.099 (R$ 1.899,10 à vista) e oferece recursos antes restritos a smartphones mais caros da própria Samsung, como certificação IP67 e vidro Gorilla Glass Victus+ na parte frontal.
Samsung Galaxy A26 5G: design, desempenho e câmera em teste
Design e tela
Com 7,7 mm de espessura e 200 g, o Galaxy A26 5G mantém o visual minimalista da linha A. A traseira em vidro brilhante chama atenção, mas acumula marcas de dedo com facilidade. O leitor de digitais fica no botão de energia, na lateral direita, e mostrou resposta rápida nos testes.
A tela Super AMOLED de 6,7 pol. entrega resolução Full HD+ (2340 × 1080 px) e taxa de atualização adaptativa de 60 Hz a 120 Hz. O brilho alcança cerca de 700 nits, suficiente para uso externo, ainda que a leitura sob sol forte exija esforço. À noite, o painel reduz intensamente a luminosidade, favorecendo uso em ambientes escuros.
Software e atualizações
Rodando One UI 7 baseada em Android 15, o smartphone recebe seis anos de updates de sistema e segurança — suporte superior ao de rivais diretos. Por limitações de hardware, recursos avançados de IA da Galaxy AI não aparecem, mas a interface permanece fluida e moderna. Em instalação limpa há 10 apps de terceiros; após atualizar tudo, 27,1 GB do armazenamento interno já estão ocupados.
Desempenho
Equipado com o Exynos 1380, o Galaxy A26 5G alcançou 554.853 pontos no AnTuTu e 1.025/2.901 no Geekbench 6 (single/multi-core), números próximos aos do Galaxy A35 e A54 que usam o mesmo chip. Há versões com 6 GB ou 8 GB de RAM LPDDR5x e 128 GB ou 256 GB de armazenamento UFS, expansível via microSD de até 2 TB.
No uso diário, pequenas engasgadas surgem ao alternar entre apps ou aplicar filtros pesados, indicando que o processador de 2023 já mostra idade. Jogos como PUBG rodam bem em configurações médias, mas títulos 3D exigem ajustes para manter estabilidade.
Câmeras
O conjunto traseiro traz sensor principal de 50 MP (f/1.8, OIS), ultra-wide de 8 MP (f/2.2) e macro de 2 MP (f/2.4). Na frente, a selfie de 13 MP (f/2.2) grava em 4K 30 fps.

Imagem: tais como UOL e Softic
- Fotos diurnas com a câmera principal apresentam boa nitidez e cores vibrantes; zoom digital de 2× mantém qualidade aceitável para redes sociais.
- À noite, surgem ruídos, mas o modo Noturno controla bem luzes fortes — desde que a mão esteja firme.
- A ultra-wide sofre com perda de detalhes e cores lavadas, sobretudo em ambientes escuros. O modo Noturno não está disponível nessa lente.
- A macro de 2 MP tem uso limitado, entregando imagens com baixo detalhamento.
- Selfies surpreendem positivamente com reprodução natural de pele; o modo Retrato acerta na maioria das vezes, mas pode falhar na separação de fundo.
Bateria e carregamento
A célula de 5.000 mAh rendeu 11 h 31 min no teste contínuo do PC Mark, resultado ligeiramente abaixo do Galaxy A54. Na prática, o aparelho suporta um dia de uso intenso ou quase dois dias de uso leve.
O carregamento de 25 W preenche 54 % em 30 min e alcança 100 % em cerca de 90 min. O adaptador não acompanha o produto.
Vale a pena?
O Samsung Galaxy A26 5G soma tela OLED 120 Hz, proteção IP67, política de seis anos de atualização e desempenho competente para a faixa dos R$ 2 mil. As principais concessões ficam por conta da autonomia mediana, da ausência de recursos avançados de IA e da câmera ultra-wide limitada. Ainda assim, entre os intermediários, o aparelho é opção sólida para quem prioriza longevidade de software.
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Com informações de NextPit