Galaxy A55 ou Galaxy A56: todas as diferenças entre as duas gerações intermediárias da Samsung em 2025

Quem acompanha a linha intermediária premium da Samsung encontra em 2025 dois modelos de destaque: o Galaxy A55, lançado em 2024, e o Galaxy A56, apresentado no ano seguinte. Ambos se posicionam entre os aparelhos de médio custo e os topos de linha da marca, mas trazem diferenças que afetam o uso diário e a expectativa de duração no longo prazo.

O que está em jogo é a evolução de uma geração para outra. A Samsung manteve a filosofia de oferecer recursos tradicionalmente reservados à série S, mas incrementou pontos-chave no A56: desempenho, recarga de bateria, integração de inteligência artificial (IA) e tempo de suporte de software.

Quando cada aparelho chegou ao mercado ajuda a contextualizar o ciclo de vida de ambos. O Galaxy A55 foi oficializado em 2024 e, portanto, já tem um ano de estrada. O Galaxy A56 desembarcou em 2025 com promessa de maior longevidade nos updates e um pacote de recursos alinhado às tendências mais recentes.

Onde esses smartphones se encaixam é no chamado “intermediário premium” — segmento que concentra consumidores que buscam acabamento avançado, boa performance e algumas funções de ponta sem alcançar o preço de flagships.

Como a Samsung promoveu a atualização envolve uma série de mudanças técnicas: troca do processador Exynos 1480 pelo Exynos 1580, aumento na potência de recarga, retirada da entrada para microSD e adoção de ferramentas de IA em todo o sistema.

Por quê a decisão entre um e outro importa em 2025 se relaciona ao orçamento, às prioridades de cada usuário e ao prazo pretendido de permanência com o telefone. A seguir, cada aspecto é detalhado para que a decisão se baseie apenas nos fatos observados em ficha técnica e experiência relatada pela própria fabricante.

Design e construção

O Galaxy A55 foi o primeiro da família A a trazer moldura de metal, traseira em vidro e certificação IP67 contra água e poeira. Esses elementos aproximaram o aparelho de linhas premium em termos de sensação ao toque e resistência. Um ano depois, o A56 manteve os mesmos pilares de construção, reforçando o posicionamento da série. Assim, visualmente, ambos continuam modernos e equilibrados, sem mudanças radicais na estética.

Tela e experiência visual

Na parte frontal, a Samsung seguiu com o painel Super AMOLED de 120 Hz, mas o A56 ampliou o tamanho de 6,6 para 6,7 polegadas. A diferença é pequena em dígitos, porém tende a favorecer quem prefere consumo de mídia com um espaço extra. A tecnologia, a taxa de atualização e a resolução permanecem equivalentes, garantindo a mesma reprodução de cores, brilho e fluidez na rolagem ou em jogos compatíveis.

Processador e desempenho

A principal alteração interna aconteceu no chip. O A55 utiliza o Exynos 1480, capaz de lidar com redes sociais, streaming, multitarefa moderada e jogos leves sem penalizar excessivamente a autonomia. Já o A56 recebe o Exynos 1580, anunciado como mais rápido e mais eficiente no consumo de energia. Na prática, a Samsung declara transições mais suaves, abertura de aplicativos em menos tempo e maior estabilidade em cenários intensos, como títulos de maior carga gráfica ou múltiplas janelas em segundo plano.

Para o usuário que pretende permanecer com o mesmo telefone por vários anos, o ganho de arquitetura do Exynos 1580 influencia diretamente na sensação de longevidade. Processamentos de IA embarcada, descritos posteriormente, também tiram proveito do novo silício.

Memória e armazenamento

As duas gerações oferecem configurações de até 12 GB de RAM. No armazenamento, o A55 chega a 256 GB e mantém a vantagem de aceitar cartão microSD. O A56, por sua vez, abre mão do slot, fixando-se em versões internas, entre elas a variante de 128 GB mencionada pela fabricante. A retirada do microSD segue a tendência adotada nos modelos mais caros, mas pode representar um obstáculo para quem prefere expandir espaço de forma econômica.

Câmeras

O conjunto fotográfico principal se mantém consistente entre as duas gerações: sensor de 50 MP para a câmera traseira, acompanhado por auxiliares que o texto original não detalha. A qualidade produzida em boa iluminação permanece equivalente, segundo a própria marca. A divergência aparece na câmera frontal: 32 MP no A55 contra 12 MP no A56.

A redução numérica no A56 reflete uma mudança de filosofia, priorizando processamento de imagem e estabilidade de vídeo. Ferramentas de IA oferecem recursos adicionais, como melhoria de expressão facial e ajustes noturnos mais avançados. Dessa forma, a Samsung indica que resultados finais podem superar o modelo anterior, apesar do menor número de megapixels.

Bateria e carregamento

A capacidade de bateria não foi especificada na fonte, mas existe um avanço claro no método de recarga. O A55 permanece limitado a 25 W, potência comum na categoria em 2024. O A56 adota 45 W, reduzindo pela metade — segundo projeções usuais de mercado — o tempo necessário na tomada. Para quem mantém rotina de recargas rápidas antes de sair de casa ou durante intervalos curtos, a alteração é percebida imediatamente.

Recursos de software e inteligência artificial

A Samsung ampliou o leque de funcionalidades baseadas em IA no A56. Ferramentas como Circule para Pesquisar (que permite selecionar uma área da tela para obter informações instantâneas), Remoção de Objetos em fotos, aprimoramento de expressão facial e melhorias no modo noturno passaram a compor o dia a dia do dispositivo de 2025. Essas funções exigem processamento em tempo real, justificando parte da evolução de hardware.

No A55, tais recursos não foram incluídos oficialmente. Assim, embora ambos rodem a mesma interface proprietária, a experiência prática diverge quando o usuário explora fotografia avançada ou interações assistidas por IA.

Atualizações de sistema e segurança

Outro pilar de decisão é o suporte de software. Lançado em 2024, o A55 já consumiu um ano do cronograma de atualização previsto pela Samsung. O A56 nasce com política ampliada, estendendo versões de Android e patches de segurança por vários anos adicionais. Para quem prioriza permanecer protegido contra vulnerabilidades e receber novos recursos do sistema operacional, a diferença de calendário pesa.

Conectividade e demais especificações

Ambas as gerações são compatíveis com 5G, Wi-Fi de banda dupla e Bluetooth — elementos usuais na categoria. A certificação IP67 continua presente nos dois, garantindo proteção contra poeira e submersão temporária em água. Não há registros de mudanças significativas em biometria (leitor de impressões digitais sob a tela) ou no posicionamento de alto-falantes.

Perfil de usuário

O Galaxy A55 permanece atrativo para quem valoriza economia imediata, prefere a possibilidade de ampliar o armazenamento via microSD e não se incomoda com recarga de 25 W. Seu conjunto ainda entrega desempenho adequado a tarefas cotidianas e mantém qualidade de câmera equilibrada, especialmente em boa luz.

O Galaxy A56, por outro lado, atende usuários que planejam tempo de vida maior com o mesmo dispositivo, que necessitam de energia adicional para jogos ou aplicações multitarefa mais exigentes e que enxergam valor nos recursos de IA recém-implementados. A recarga de 45 W também favorece rotinas intensas, nas quais minutos fora da tomada fazem diferença.

O que muda na prática

Do ponto de vista do cotidiano, as mudanças mais tangíveis ao migrar do A55 para o A56 são:

• Velocidade de abertura de aplicativos: resultado do Exynos 1580, que entrega maior folga de processamento.
• Tempo de recarga: potência de 45 W encurta o período ligado à tomada.
• Recursos de IA: funcionalidades exclusivas tornam edição de imagem e pesquisa visual mais rápidas e integradas.
• Suporte de software: alguns anos extras de atualizações, incluindo futuras versões do Android.
• Espaço interno fixo: ausência de microSD no A56 requer planejamento de armazenamento na hora da compra.

Fatos secundários ampliados

Entre os pontos que, à primeira vista, parecem menores, mas merecem atenção, está a câmera frontal. Embora o A56 exiba menor contagem de megapixels, a Samsung enfatiza evolução em processamento e qualidade de vídeo, buscando equilibrar fotografia e filmagem. Esse aspecto influencia criadores de conteúdo que dependem da câmera interna para transmissões ou redes sociais.

Outro elemento é a consistência do design. Ao manter moldura metálica e vidro, a Samsung estabelece identidade visual contínua na série A. Consumidores que atualizam do A55 para o A56 não notarão diferença drástica na pegada, apenas um aumento sutil nas dimensões do painel frontal.

Observações finais de longevidade

Considerando que um smartphone médio costuma ficar três a quatro anos nas mãos do mesmo usuário, o momento de lançamento pesa no cálculo de futuro. Um aparelho de 2025 terá suporte até mais adiante e traz uma plataforma de hardware que lidará melhor com aplicativos lançados nos próximos ciclos, enquanto um modelo de 2024 começa a se aproximar da metade de seu serviço oficial.

A escolha, portanto, concentra-se em priorizar investimento inicial ou benefícios estendidos ao longo do tempo, sempre dentro do ecossistema Samsung e limitado aos recursos concretamente presentes em cada ficha técnica.

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