O aplicativo Música nos sistemas iOS/iPadOS 26 e macOS Tahoe 26 introduziu um conjunto de recursos que aprimoram a organização da biblioteca e a rapidez de acesso aos conteúdos favoritos. Entre as novidades, destacam-se a possibilidade de fixar músicas, artistas ou álbuns no topo da aba Biblioteca, a ativação de downloads automáticos para itens fixados e a definição de qual ação será executada quando o usuário tocar nesses atalhos em iPhones e iPads. A combinação dessas funcionalidades oferece uma experiência de navegação mais direta, especialmente para quem mantém listas extensas de faixas ou costuma alternar entre diferentes tipos de conteúdo.
O que mudou com a fixação de conteúdo
Antes da atualização, o usuário acessava músicas, discos e artistas apenas por meio de menus padrão ou da busca, o que podia exigir múltiplos toques. A nova possibilidade de fixar itens reduz etapas: ao serem posicionados no topo da Biblioteca, os conteúdos ficam permanentemente visíveis logo que a aba é aberta. Essa posição privilegiada garante prioridade de exibição e acelera o início da reprodução ou a consulta de informações.
O processo de fixação cobre três formatos de mídia:
Músicas individuais, para quem deseja ter uma faixa sempre à mão;
Álbuns inteiros, ideais quando o ouvido volta repetidamente ao mesmo disco;
Artistas completos, úteis quando se acompanha uma discografia extensa.
Ao oferecer a mesma mecânica para diferentes entidades, o sistema mantém consistência de uso e evita a curva de aprendizado separada para cada tipo de conteúdo.
Como fixar um item na Biblioteca
A ação é iniciada diretamente na aba Biblioteca. O usuário localiza a música, o artista ou o álbum e mantém o dedo pressionado sobre o nome. Um menu contextual surge, permitindo selecionar a opção de fixação. Imediatamente, o item escolhido migra para a parte superior da lista, dentro de uma seção dedicada.
Por se tratar de uma função transversal, a lógica é idêntica em iPhones, iPads e Macs. Dessa forma, quem alterna entre dispositivos encontra a Biblioteca organizada de forma idêntica, o que reforça a percepção de continuidade e de ambiente unificado.
Ajuste de download automático para itens fixados
Além da fixação visual, a atualização contemplou o aspecto de disponibilidade offline. É possível ativar um ajuste que faz o download automático dos itens fixados. Quando essa opção está habilitada, cada música incluída na área de fixação passa a ser baixada assim que o dispositivo encontra conexão com a internet.
O recurso atende a quem escuta música em locais sem sinal de dados, como aviões ou trajetos subterrâneos. Com o arquivo armazenado localmente, não ocorre interrupção na reprodução nem consumo do pacote de internet móvel. A ativação ou desativação do download automático pode ser revertida a qualquer momento nas preferências do aplicativo, de acordo com o espaço livre em armazenamento ou a política de dados do usuário.
Definição da ação ao tocar em um item fixado
Nos dispositivos com iOS ou iPadOS, a Apple permitiu maior personalização sobre o que acontece no momento em que o usuário toca em um item fixado. O procedimento segue etapas simples:
1. Com o app Música aberto, o usuário toca na aba Biblioteca.
2. Mantém o dedo pressionado sobre o item fixado desejado.
3. Seleciona a opção Ação ao Tocar no menu que aparece.
4. Escolhe, entre as alternativas listadas, aquela que melhor se adapta ao fluxo de uso.
Entre as ações disponíveis estão:
Ir para a página do artista, possibilitando navegar por álbuns, singles e informações relacionadas;
Reproduzir, iniciando imediatamente a execução sequencial do conteúdo;
Aleatório, começando a tocar as faixas de forma embaralhada.
Se o usuário optar por Reproduzir ou Aleatório, um ícone correspondente passa a ser exibido ao lado do nome do item fixado. O sinal gráfico ajuda a reconhecer, de relance, qual ação está associada àquele atalho, reduzindo possíveis toques equivocados.
Quem se beneficia das novas opções de ação
Pessoas que preferem iniciar a audição sem navegação adicional encontram vantagem ao selecionar as ações ligadas à reprodução imediata. Já quem deseja analisar discografias, ler informações ou alternar entre lançamentos de um mesmo músico pode eleger “Ir para a página do artista”.
A personalização permite que um mesmo usuário aplique critérios diferentes a cada fixação. Por exemplo, um álbum pode estar configurado para tocar inteiro em ordem original, enquanto uma lista de faixas pode ser ajustada para reprodução aleatória. Esse grau de detalhe reduz a fricção entre o momento em que a lembrança de ouvir algo surge e o instante em que a música efetivamente começa.

Imagem: Shutterstock
Catálogo e recursos disponíveis no Apple Music
A funcionalidade de fixação se apoia no extenso acervo do serviço de streaming. O Apple Music disponibiliza mais de 100 milhões de músicas e aproximadamente 30 mil playlists. Grande parte desse material conta com suporte a Áudio Espacial em Dolby Atmos, o que amplia a sensação de imersão durante a audição, e com áudio em definição Lossless, preservando a fidelidade de estúdio.
Interessados em música clássica encontram ainda um aplicativo específico, integrado ao serviço, que reúne mais de 5 milhões de faixas. A interface simplificada desse app paralelo ajuda a filtrar compositores, períodos e obras, atendendo às necessidades de quem busca gravações sinfônicas, de câmara ou ópera de forma direcionada.
Planos de assinatura no território brasileiro
Para acessar as faixas completas, os usuários podem optar por três modalidades de assinatura:
Universitária, com valor mensal de R$ 11,90, destinada a estudantes elegíveis;
Individual, ao custo de R$ 21,90 por mês, voltada a uma conta pessoal;
Familiar, por R$ 34,90 mensais, permitindo compartilhamento com até cinco pessoas adicionais.
Quem nunca contratou o serviço pode aproveitar um mês de teste gratuito, tendo acesso completo ao catálogo, aos recursos de fixação e aos ajustes de ação ao toque durante o período de avaliação. Outra alternativa é a adesão ao pacote de assinaturas agregado, o Apple One, que reúne diferentes serviços da empresa em cobrança única.
Integração entre recursos e melhorias na experiência de uso
O conjunto formado por fixação, escolha de ação ao toque e download automático compõe uma camada de conveniência que dialoga com diferentes perfis de usuário. Quem valoriza a agilidade encontra atalhos visuais e possibilidade de reprodução instantânea. Quem enfrenta limitações de conectividade pode garantir a presença local dos arquivos para reprodução offline sem interações adicionais após a configuração inicial.
Nos bastidores, todas as preferências ficam vinculadas à conta do assinante, o que mantém as definições sincronizadas entre dispositivos. Assim, um álbum fixado no iPhone, configurado para executar em modo aleatório, aparecerá com a mesma iconografia e comportamento no iPad, desde que ambos utilizem a mesma Apple ID.
Operação coerente em iOS/iPadOS 26 e macOS Tahoe 26
A empresa padronizou a interface para que a gestão de conteúdo seja consistente em todas as plataformas. Apesar de o ajuste de ação ao toque existir apenas em iPhones e iPads, a fixação e o download automático estão presentes também no macOS Tahoe 26, permitindo manter a Biblioteca alinhada em diferentes telas.
A proximidade visual dos elementos facilita a identificação de itens fixados, independentemente do tamanho do display. No desktop, a seção de fixados surge no topo da barra lateral da Biblioteca; em dispositivos móveis, ela ocupa a área inicial da lista. Em ambos os casos, a hierarquia permanece clara e destaca o caráter prioritário do conteúdo.
Relação entre fixação e descoberta de novas faixas
A fixação não equivale a um mecanismo de indicação algorítmica, mas funciona como um lembrete permanente dos conteúdos favoritos do usuário. Quando combinada ao vasto catálogo e às playlists editoriais disponíveis, a função ajuda a equilibrar a escuta entre descobertas recentes e faixas consagradas pelo próprio assinante. Desse modo, mesmo quando as recomendações sugerem novidades, basta um toque na aba Biblioteca para acessar rapidamente as canções já fixadas.
Configurações reversíveis e controle de armazenamento
Todos os ajustes mencionados podem ser revistos a qualquer momento. Caso o espaço interno do dispositivo fique comprometido, o usuário tem a liberdade de desfixar itens ou desligar o download automático. Da mesma forma, a ação atribuída ao toque pode ser trocada se os hábitos de escuta se modificarem.
A flexibilidade garante que o recurso acompanhe mudanças de preferência, sem obrigar a exclusão do item ou a perda de sua posição no topo. A reversão acontece pelo mesmo caminho do ajuste inicial, mantendo a curva de uso baixa.
Resumo das principais funcionalidades introduzidas
• Fixação de músicas, álbuns e artistas no topo da Biblioteca para acesso instantâneo.
• Download automático opcional de itens fixados, garantindo reprodução offline.
• Escolha de ação ao tocar em atalhos fixados em iPhones e iPads, com opções de reprodução imediata, ordem aleatória ou navegação para a página do artista.
• Catálogo ampliado com mais de 100 milhões de faixas, playlists curadas e app dedicado à música clássica.
• Planos de assinatura Universitária, Individual e Familiar, além de teste gratuito de um mês e inclusão no Apple One.
Com essas adições, o aplicativo Música reforça a proposta de entregar controle granular ao assinante, reduzindo o tempo entre a vontade de ouvir algo e a execução efetiva, ao mesmo tempo em que preserva a qualidade de áudio e a disponibilidade do conteúdo em diferentes cenários de conectividade.

Paulistano apaixonado por tecnologia e videojogos desde criança.
Transformei essa paixão em análises críticas e narrativas envolventes que exploram cada universo virtual.
No blog CELULAR NA MÃO, partilho críticas, guias e curiosidades, celebrando a comunidade gamer e tudo o que torna o mundo dos jogos e tecnologia tão fascinante.

