iPhone 16e é a nova aposta da Apple para quem busca um modelo de entrada sem abrir mão do chip A18, da Apple Intelligence e de uma bateria que promete até 26 horas de vídeo.
Com valores partindo de R$ 5.799 na versão de 128 GB, o aparelho chega para substituir o antigo iPhone SE (2022) e se posiciona abaixo dos modelos iPhone 16 e 16 Pro. Mesmo mais barato, o 16e traz alguns cortes em recursos como MagSafe, taxa de atualização de 120 Hz e estabilização óptica nas câmeras.
iPhone 16e: preço, bateria e ficha técnica analisados
Versões e preços no Brasil
A Apple mantém a tradicional escadinha de armazenamento:
- 128 GB – R$ 5.799
- 256 GB – R$ 6.599
- 512 GB – R$ 8.099
Na prática, o iPhone 15 já aparece em promoções abaixo de R$ 5.000, mas apenas o 16e oferece Apple Intelligence e autonomia superior.
Tela e design
A tela OLED Super Retina XDR de 6,1″ exibe cores vivas e contraste elevado, porém limita-se a 60 Hz. O brilho atinge 800 nits em SDR e 1.200 nits em HDR, abaixo dos 2.000 nits de pico do iPhone 16 em uso externo.
O aparelho mantém o entalhe clássico, bordas ligeiramente mais grossas e não traz ímãs MagSafe. O corpo de alumínio e vidro conta com certificação IP68 e chega em apenas duas cores: preto e branco. O novo botão de ação, antes exclusivo dos modelos Pro, permite acionar rapidamente funções como câmera ou gravação de voz.
Desempenho e conectividade
O chip A18, com CPU de seis núcleos, GPU de quatro núcleos e NPU de 16 núcleos, garante performance para jogos como Genshin Impact e Call of Duty Mobile. Ainda assim, títulos pesados anunciados para as versões Pro, como Resident Evil 4 Remake, não aparecem na lista oficial do 16e.
Nos testes de referência, o smartphone marcou 1.378.592 pontos no AnTuTu, ficando abaixo do iPhone 16 (1.701.457), mas bem à frente do iPhone 15 (A16 Bionic). Em conectividade, há 5G sub-6 GHz, eSIM, Wi-Fi 6, Bluetooth 5.3 e NFC, porém ausência de mmWave, UWB, Thread e Wi-Fi 7.
Apple Intelligence e atualização de software
Sai de fábrica com iOS 18.4 e garante acesso às novidades de inteligência artificial da companhia. Grande parte dos processos roda no próprio aparelho; quando depende da nuvem, a Apple utiliza o Private Cloud Compute para preservar a privacidade. Embora não exista promessa oficial de anos de updates, a prática indica suporte de software por pelo menos cinco anos.

Imagem: Internet
Câmeras
Há apenas um sensor traseiro de 48 MP (f/1.6) sem estabilização óptica. Em boa iluminação, as fotos praticamente empatam com o iPhone 16, mas a falta do OIS reduz a nitidez à noite. O modo Noturno, ausente no antigo SE, compensa parcialmente o problema e chega a superar o iPhone 16 em cenários muito escuros após o update iOS 18.4.
Não há lente ultra-wide, vídeo espacial ou Modo Cinema. A câmera frontal mantém 12 MP (f/1.9) e grava em 4K.
Bateria e carregamento
Segundo a Apple, o 16e alcança 26 horas de reprodução de vídeo, superando o iPhone 16 (22 h). O novo modem C1, considerado o mais eficiente já usado em um iPhone, contribui para o resultado. Nos testes de recarga com adaptador de 20 W, o aparelho vai de 0 a 55 % em 30 min e completa a carga em 87 min. O carregamento sem fio fica limitado a 7,5 W pelo padrão Qi, sem os ímãs MagSafe.
Vale a pena?
O iPhone 16e oferece desempenho sólido, bateria duradoura e acesso imediato à Apple Intelligence, tornando-se a porta de entrada mais atualizada ao ecossistema. Em troca, o usuário abre mão de MagSafe, tela de 120 Hz, UWB e câmera ultra-wide. Quem prioriza preço pode considerar o iPhone 15, enquanto quem busca recursos completos deve mirar o iPhone 16 ou 16 Pro.
Para entender como o modelo anterior se comporta, confira nosso review do iPhone 15 e compare as diferenças.
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Com informações de NextPit

Paulistano apaixonado por tecnologia e videojogos desde criança.
Transformei essa paixão em análises críticas e narrativas envolventes que exploram cada universo virtual.
No blog CELULAR NA MÃO, partilho críticas, guias e curiosidades, celebrando a comunidade gamer e tudo o que torna o mundo dos jogos e tecnologia tão fascinante.

