Conectividade do Apple Watch ganhou destaque depois que a Apple permitiu, de forma inédita, que a repórter Vanessa Hand Orellana, da CNET, visitasse os laboratórios onde o relógio é submetido a testes extremos perto da sede da companhia, em Cupertino, Califórnia. Os ambientes, antes restritos, simulam situações fora da cobertura celular e validam Wi-Fi, redes móveis e comunicação via satélite.
A visita aconteceu poucos dias após o anúncio dos novos Apple Watch Ultra 3, Series 11 e SE 3, reforçando o empenho da empresa em entregar conectividade confiável, mesmo em locais remotos.
Conectividade do Apple Watch: Apple revela seus laboratórios
Três salas, múltiplos desafios de sinal
O tour começou na sala anecoica de rádio, ambiente revestido para bloquear qualquer interferência externa. Ali, o relógio fica preso a um suporte em forma de braço, circundado por um anel de antenas que mede o desempenho em diferentes frequências de Wi-Fi e redes celulares. Segundo os engenheiros, os modelos recém-lançados utilizam um algoritmo de diversidade que combina duas antenas internas quando o sinal enfraquece, aumentando a estabilidade.
Em seguida, Orellana conheceu a câmara de interferência do corpo humano. Nesta etapa, um voluntário se senta em uma cadeira giratória enquanto sensores analisam como a posição do braço bloqueia ou distorce ondas de rádio. O teste é crucial para a função de comunicação via satélite do Apple Watch Ultra 3, cuja antena direcional precisa apontar para satélites orbitando a 1.200 km da Terra.
A terceira e maior sala é dedicada ao GNSS (Global Navigation Satellite System). Instalada em um nível subterrâneo, ela reproduz a geometria dos satélites em qualquer ponto do planeta, permitindo “transportar” virtualmente o relógio para locais distantes. Lá, os especialistas avaliam a precisão do GPS e do recurso S.O.S. de emergência via satélite, além da funcionalidade Buscar (Find My) em áreas sem cobertura celular.
Ciclo de desenvolvimento de até um ano
Cada novo Apple Watch passa por um processo que pode durar doze meses, envolvendo protótipos e unidades de produção. A filosofia citada pelos engenheiros resume-se a quatro etapas: criar, quebrar, refinar e repetir. O objetivo é liberar apenas recursos validados em condições-limite de uso real.
Modelos que chegam em breve
A Apple confirmou que Apple Watch Ultra 3, Series 11 e SE 3 estarão disponíveis em breve nos mercados internacionais, com preços a partir de R$ 2.969,10 no Brasil, dependendo da versão e do tamanho da caixa. Todos herdam os testes descritos pela companhia, garantindo suporte a Wi-Fi, redes celulares e, no caso do Ultra 3, comunicação direta com satélites.

Imagem: Divulgação/Apple
Por que esses testes importam?
Para usuários que dependem de monitoramento de saúde, exercícios ao ar livre ou suporte de emergência, a conectividade contínua do Apple Watch pode ser a diferença entre receber ou não ajuda em momentos críticos. Ao abrir seus laboratórios, a Apple busca demonstrar transparência e reforçar a confiança na robustez de seus produtos.
Para conhecer outras inovações recentes da empresa, confira a cobertura completa em nossa seção de Tecnologia.
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Com informações de MacMagazine

Paulistano apaixonado por tecnologia e videojogos desde criança.
Transformei essa paixão em análises críticas e narrativas envolventes que exploram cada universo virtual.
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