Seis smartphones acessíveis para jogos: ficha técnica equilibrada e preço de até R$ 2.100

Encontrar um celular capaz de rodar jogos sem ultrapassar a barreira dos R$ 2.100 deixou de ser missão difícil. Seis modelos lançados recentemente por Samsung, Motorola e Xiaomi reúnem processadores competentes, boa quantidade de memória RAM e baterias generosas, entregando desempenho suficiente para títulos leves ou mesmo intermediários. Os valores de referência foram apurados em dezembro de 2025, e todos os aparelhos analisados podem ser comprados oficialmente no mercado brasileiro.

Quem oferece as alternativas econômicas

Três fabricantes dominam a lista de opções até R$ 2.100. A Samsung figura com o Galaxy A06 5G e o Galaxy A36 5G; a Motorola comparece com Moto G34, Moto G75 e Edge 50 Neo; a Xiaomi aparece com o Poco X7 Pro, único modelo da marca na relação. Cada empresa apresenta soluções distintas de hardware para atingir o mesmo objetivo: entregar uma experiência de jogo satisfatória ao menor custo possível.

O que torna um celular apto para jogos

O desempenho em games depende principalmente de três pilares: processador, memória RAM e tela. O chip precisa lidar com gráficos complexos, a RAM sustenta múltiplas tarefas em segundo plano e o painel exibe animações com nitidez e, idealmente, alta taxa de atualização. Todos os aparelhos listados se encaixam nesse tripé, variando apenas no grau de sofisticação de cada componente.

Quando e onde esses modelos são relevantes

Os seis smartphones analisados foram lançados entre o fim de 2024 e o segundo semestre de 2025, período em que a procura por entretenimento móvel cresceu. No varejo nacional, eles ocupam a faixa de preço intermediário-baixo, tornando-se alternativas para quem deseja jogar sem recorrer a topos de linha mais caros.

Por que esses aparelhos foram selecionados

Todos oferecem, dentro de suas categorias, equilíbrio entre custo e rendimento. A seleção priorizou dispositivos que:

Custam no máximo R$ 2.100;
Trazem no mínimo 4 GB de RAM;
Possuem bateria igual ou superior a 4.300 mAh;
Contam com processadores da série Snapdragon, Dimensity ou equivalentes;
Incluem telas acima de 6,4 polegadas, favorecendo a imersão.

Como cada modelo se comporta em jogos

A seguir, os detalhes de especificações, pontos fortes e limitações de cada aparelho dentro do contexto gamer.

Samsung Galaxy A06 5G – 128 GB (a partir de R$ 715)

Equipado com o MediaTek Dimensity 6300 de 2,4 GHz, 4 GB de RAM e tela LCD de 6,7 polegadas em resolução HD+ (1.600 × 720 pixels), o Galaxy A06 5G foi pensado para títulos de demanda gráfica leve. A bateria de 5.000 mAh sustenta até um dia de partidas contínuas em configuração moderada. Embora a performance não seja suficiente para jogos extensos, como “Genshin Impact”, o aparelho é elogiado pelo manuseio simples e pelo funcionamento fluido em competidores casuais. Em avaliações de usuários, a autonomia energética recebe destaque, enquanto o conjunto de câmeras aparece como principal crítica.

Prós: bateria durável; interface intuitiva; preço agressivo.
Contras: câmeras limitadas; resolução inferior à Full HD.

Motorola Moto G34 5G – 128 GB (a partir de R$ 996)

O Moto G34 combina o Snapdragon 695 (octa-core de 2,2 GHz) a 4 GB de RAM, expansíveis virtualmente para 8 GB via RAM Boost. A tela LCD de 6,5 polegadas mantém a mesma resolução HD+ do modelo anterior, vantagem que resulta em alguns frames extras em títulos competitivos. A bateria de 5.000 mAh, aliada ao carregamento de 20 W, garante reposição rápida entre sessões de jogo. Avaliações apontam design elegante e som equilibrado como atrativos; travamentos ocasionais em situações de maior exigência são relatados.

Prós: design sóbrio; som de qualidade; executa tarefas cotidianas sem esforço.
Contras: engasgos eventuais sob carga pesada; tela com definição básica.

Motorola Moto G75 – 256 GB (a partir de R$ 1.429)

Lançado no último trimestre de 2024, o Moto G75 mantém relevância graças ao Snapdragon 6 Gen 3 de 2,4 GHz e a 8 GB de RAM. A combinação roda facilmente títulos exigentes como “Fortnite” e “Diablo”. A tela LCD de 6,8 polegadas, agora em resolução Full HD+ (2.460 × 1.080 pixels) e taxa de 120 Hz, oferece fluidez visível nas animações. Os 5.000 mAh de bateria continuam padrão nos aparelhos desta faixa. Usuários relatam boa resistência estrutural, porém mencionam desempenho fraco das câmeras em ambientes pouco iluminados.

Prós: processamento sólido; bateria consistente; taxa de 120 Hz.
Contras: câmeras comprometidas em baixa luz; painel ainda LCD.

Samsung Galaxy A36 5G – 128 GB (a partir de R$ 1.529)

Com o mesmo Snapdragon 6 Gen 3 encontrado no Moto G75, o Galaxy A36 5G se diferencia pela tela Super AMOLED de 6,7 polegadas, reconhecida por cores vívidas e contraste elevado. Seus 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento e bateria de 5.000 mAh com recarga de 45 W completam o conjunto. O aparelho inclui recursos de inteligência artificial embarcados, úteis em fotografia e otimização de desempenho. Críticas concentram-se na ausência de lente telefoto, mas a qualidade do painel foi amplamente elogiada por consumidores.

Prós: tela Super AMOLED; carregamento rápido; construção robusta.
Contras: sistema fotográfico limitado a lentes básicas.

Motorola Edge 50 Neo – 256 GB (a partir de R$ 1.579)

O Edge 50 Neo utiliza o Dimensity 7300, clockado a 2,5 GHz, ligeiramente superior aos chips anteriores. Acompanhado de 8 GB de RAM e 256 GB de espaço interno, o aparelho traz tela POLED Super HD de 6,4 polegadas. Apesar da bateria de 4.300 mAh, inferior às demais, seu conjunto fotográfico é o mais completo da lista: lente principal de 50 MP, ultrawide/macro de 13 MP, telefoto de 10 MP e frontal de 32 MP. Entre as avaliações, a leveza do dispositivo e a interface limpa recebem destaque, enquanto a autonomia reduzida é apontada como ponto fraco.

Prós: peso contido; câmeras versáteis; interface agradável.
Contras: bateria menor; necessidade de recarga mais frequente.

Xiaomi Poco X7 Pro – 256 GB (a partir de R$ 2.069)

O Poco X7 Pro figura como o topo de desempenho na faixa até R$ 2.100. Seu processador Dimensity 8400-Ultra atinge 3,25 GHz e trabalha com 8 GB de RAM. A tela AMOLED de 6,67 polegadas, resolução 1,5K (2.712 × 1.220 pixels) e 120 Hz proporciona resposta visual avançada, ideal para jogos com gráficos detalhados. A bateria de 6.000 mAh garante longas sessões e recarga rápida. Usuários destacam nitidez de imagem e poder de fogo do chip, mas apontam presença de bloatwares como incômodo.

Prós: processador potente; painel nítido; autonomia estendida.
Contras: aplicativos pré-instalados em excesso; foco limitado em fotografia.

Panorama de preços em dezembro de 2025

Os valores coletados em lojas brasileiras no último mês de 2025 posicionam o Galaxy A06 5G como opção mais barata, enquanto o Poco X7 Pro se coloca no limite superior de R$ 2.100. A diferença de R$ 1.354 entre ambos reflete as variações de processador, tela e bateria. Ainda assim, mesmo o modelo mais caro custa consideravelmente menos do que topos de linha voltados a jogos, que ultrapassam com facilidade a marca de R$ 4.000.

Critérios que explicam as escolhas do público

A nota média atribuída por consumidores a cada aparelho reforça a percepção de bom custo-benefício. Nos casos em que avaliações estão indisponíveis em algumas varejistas, elogios recorrentes a tela, bateria ou câmeras aparecem em outros pontos de venda. As críticas concentram-se em aspectos que não interferem diretamente na jogabilidade, como qualidade fotográfica, presence de bloatwares ou painel LCD em vez de AMOLED.

Como decidir entre as seis opções

• Quem joga títulos pouco exigentes pode optar pelo Galaxy A06 5G ou Moto G34, aproveitando o menor desembolso inicial.
• Jogadores de games médios a pesados encontram no Moto G75 e no Galaxy A36 5G hardware equilibrado, com vantagem de tela AMOLED para o modelo da Samsung.
• Usuários que priorizam fotografia além de jogos têm no Edge 50 Neo o conjunto de câmeras mais versátil.
• Quem deseja potência máxima sem ultrapassar R$ 2.100 encontra no Poco X7 Pro o melhor desempenho absoluto, graças ao Dimensity 8400-Ultra.

Limitações observadas nos aparelhos acessíveis

Apesar dos avanços, aparelhos dessa faixa de preço apresentam concessões inevitáveis. Telas LCD ainda são comuns, ausência de lentes telefoto ocorre em vários modelos e, em alguns casos, a bateria poderia ser maior. Além disso, processadores de entrada podem sofrer em jogos de última geração configurados no máximo. Entretanto, na configuração gráfica moderada, todos cumprem a proposta de permitir partidas sem grandes engasgos.

Conclusão prática para o consumidor

Os seis smartphones analisados demonstram que é possível jogar no celular gastando até R$ 2.100, desde que se aceitem pequenos compromissos em tela, câmeras ou bloatwares. A escolha depende do perfil de uso: leveza e preço, equilíbrio geral, foco em fotografia ou performance bruta. Com processadores que variam do Dimensity 6300 ao 8400-Ultra e baterias que partem de 4.300 mAh, cada modelo oferece uma porta de entrada viável para o universo gamer móvel sem exigir investimentos de alto custo.

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