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O aplicativo Mapas da Apple deixou de oferecer o recurso de tours com Flyover, funcionalidade que viabilizava um sobrevoo virtual por pontos de interesse e atrações turísticas. A remoção ocorreu de forma silenciosa, próxima ao lançamento do iOS 26, e só foi notada após verificação do site MacRumors. A empresa não fez qualquer comentário público sobre a retirada nem especificou se a medida é definitiva. Apesar da extinção dos tours, permanecem disponíveis as imagens em 3D de mais de 350 cidades, nas quais edifícios, monumentos e parques seguem exibidos em vista aérea detalhada.
O que mudou no Mapas
Até recentemente, usuários de iPhone, iPad e Mac podiam selecionar um ponto de interesse compatível e acionar um tour Flyover. A experiência consistia em uma sequência automática de ângulos e movimentos que simulavam o percurso de um helicóptero sobre o local, exibindo o cenário em três dimensões. Esse fluxo de animações era complementado por transições suaves, permitindo observar fachadas, traçados urbanos e a topografia ao redor. A partir da atualização associada ao iOS 26, essa opção desapareceu dos controles do Mapas. Não há botão, menu ou indicação que permita iniciar o passeio virtual.
Como funcionava o recurso de tour
O tour Flyover era acionado mediante um toque em um ícone específico quando o usuário acessava uma área suportada. Durante a execução, o aplicativo travava a interface de navegação manual e exibia uma rota pré-programada, geralmente com movimentos panorâmicos, aproximações graduais e mudanças de altitude. O propósito era oferecer uma percepção rápida da localização, realçando marcos reconhecíveis e a distribuição dos edifícios. A sessão podia ser interrompida a qualquer momento, retornando a navegação comum.
Importante notar que nem todas as cidades com imagens tridimensionais dispunham desse passeio guiado. O Mapas mantinha listas distintas: uma para regiões com cobertura em 3D e outra, bem menor, para regiões elegíveis ao tour. Dessa forma, o usuário já experiente no Flyover sabia que o simples fato de visualizar construções em 3D não garantia a presença de um percurso automático.
Diferença entre imagens 3D e o tour Flyover
O Flyover em 3D oferece modelos volumétricos de edifícios, vias e elementos naturais. Ele permite rotação livre, inclinação do mapa e aproximação manual. Esses modelos continuam intactos após a mudança. Já o tour era um roteiro coreografado que servia como demonstração guiada. Sua existência dependia de dois fatores: modelos 3D da área e um script pré-definido. Com a remoção do roteiro, apenas a parte estática permanece. Na prática, quem utilizar o Mapas ainda conseguirá visualizar contornos tridimensionais, mas não haverá o percurso automático que, anteriormente, podia apresentar o destino a novos visitantes de maneira simplificada.
Escopo geográfico preservado
Segundo a informação disponível, mais de 350 cidades continuam cobertas pelo Flyover em 3D. Esse número não sofreu alteração. As regiões contempladas incluem pontos turísticos, parques urbanos, prédios governamentais e complexos arquitetônicos, todos acessíveis via gestos de navegação padrão. O usuário pode, portanto, realizar a própria exploração manual, inclinando o mapa ou alterando o campo de visão. A mudança afeta exclusivamente o roteiro pré-programado, não a base de dados de malhas tridimensionais.
Linha do tempo da remoção
A descontinuidade passou despercebida quando ocorreu, provavelmente em um período próximo ao lançamento do iOS 26. Diferentemente de outras funcionalidades destacadas em eventos ou notas de versão, a Apple não indicou a extinção do tour em nenhum documento público. O achado só veio à tona quando o MacRumors realizou testes comparativos com versões anteriores do sistema e constatou a ausência do botão de inicialização do passeio. Essa sequência sugere que o processo aconteceu entre a última atualização do iOS 25 e a liberação do iOS 26, sem alarde e sem menção oficial.
Comunicação da Apple
Até o momento, a Apple não se pronunciou sobre o tema. A empresa tampouco forneceu motivação técnica, comercial ou estratégica para a mudança, nem esclareceu se a remoção é permanente. O histórico de ajustes na plataforma Mapas revela que a companhia, por vezes, retira ou acrescenta recursos sem pré-aviso, publicando notas de versão focadas em aspectos mais abrangentes. No caso específico do tour Flyover, a falta de comunicação direta impede a determinação de um motivo concreto ou de um possível retorno da funcionalidade.
Impacto para os usuários
Para quem utilizava o tour como ferramenta de planejamento ou de visualização prévia de destinos turísticos, a mudança reduz a conveniência. Agora é necessário explorar manualmente cada local, alternando ângulos e replicando o trajeto que, antes, era automatizado. Entretanto, a qualidade das imagens tridimensionais permanece, assegurando acesso a vistas aéreas detalhadas. Usuários que se limitavam à navegação padrão, sem o roteiro guiado, tendem a perceber pouca diferença na experiência diária, já que os elementos essenciais de orientação continuam intactos.

Imagem: Internet
Possíveis motivos levantados pela ausência de anúncio
Não há explicação oficial. O silêncio pode decorrer de múltiplas razões, todas não confirmadas: questões de manutenção, eventual conflito de código com novas APIs ou simples mudança de foco do produto. Como a empresa adotou postura de não comentar, qualquer suposição permanece no campo da incerteza. O dado objetivo é: o elemento de interface que iniciava o tour desapareceu e, desde então, não retornou em nenhuma atualização subsequente.
O que permanece disponível
Além das camadas tridimensionais, o Mapas mantém outras funcionalidades, tais como rotas passo a passo, instruções para pedestres, informações de transporte público e pontos de interesse sinalizados. Essas funções não foram afetadas pela alteração relatada. Assim, quem depende do aplicativo para mobilidade cotidiana segue com os mesmos recursos de navegação. A diferença concreta reside na impossibilidade de executar o passeio automatizado que percorre marcos específicos em sequência.
Comparativo entre experiência anterior e atual
Antes da remoção: o usuário escolhia uma cidade, tocava em “Tour Flyover” e observava um voo virtual acompanhado de movimentos suaves de câmera. O trajeto evidenciava locais emblemáticos e, ao final, retornava à visão inicial. Depois da remoção: a mesma cidade exibe seus modelos tridimensionais, mas o comando de “Tour Flyover” inexiste. A exploração depende do controle manual, exigindo gestos repetidos de pinça, rotação e inclinação para simular o percurso.
Fidelidade das imagens 3D
As imagens que compõem o Flyover seguem fornecendo detalhes de texturas, volumes e sombras, permitindo distinguir categorias de construção e vegetação. Essa camada 3D constitui o núcleo visual que diferencia o Mapas de representações bidimensionais convencionais. Mesmo sem o passeio guiado, o nível de detalhe permanece importante para quem realiza análises topográficas, estuda rotas de viagem ou simplesmente aprecia a arquitetura de diferentes regiões.
Área total abrangida
Embora o dado exato de superfície não esteja disponível, o número superior a 350 cidades indica extensa cobertura mundial. O Flyover tradicionalmente abrange capitais, polos econômicos e locais turísticos de alto fluxo. Nessas áreas, o usuário continua a contar com relevos tridimensionais e distinção de alturas de prédios, o que pode auxiliar na identificação de referências visuais durante a navegação. O fim do tour, portanto, não impacta a abrangência geográfica nem a qualidade das malhas.
Situação do recurso em sistemas anteriores
A descoberta da remoção ocorreu por meio de comparação entre versões. Dispositivos que não foram atualizados a partir do marco próximo ao iOS 26 mantêm o botão de tour. Essa constatação reforça a conclusão de que a alteração se deu por meio de software, sem alteração na infraestrutura de dados. Usuários que mantêm versões antigas podem, ao menos por ora, continuar a executar o recurso.
Próximas verificações esperadas
Observadores e veículos especializados deverão monitorar notas de versão futuras do iOS e do macOS em busca de menções ao Flyover. Qualquer reintrodução ou substituição de funcionalidades correlatas tende a aparecer em registros de alterações. Sem declaração oficial, resta acompanhar atualizações subsequentes para medir se a remoção se consolidará ou se se tratou de um ajuste temporário.

Paulistano apaixonado por tecnologia e videojogos desde criança.
Transformei essa paixão em análises críticas e narrativas envolventes que exploram cada universo virtual.
No blog CELULAR NA MÃO, partilho críticas, guias e curiosidades, celebrando a comunidade gamer e tudo o que torna o mundo dos jogos e tecnologia tão fascinante.

