Relatório do Google 2025 aponta Xiaomi Poco X7 Pro como celular mais buscado do Brasil, superando o iPhone 17

Pela primeira vez, o Google reuniu em um relatório único os termos de maior potencial comercial pesquisados por brasileiros ao longo de 2025. O documento mostra que o Poco X7 Pro, smartphone gamer lançado pela Xiaomi em janeiro, ocupou a segunda posição no ranking geral de itens desejados e despontou como o celular mais procurado do ano. O aparelho apareceu à frente do iPhone 17, que figurou no quarto lugar do levantamento, atrás também do boneco Labubu (líder absoluto) e das canetas Bobbie Goods.

Metodologia do levantamento conduzido pelo Google

O estudo divulgado pelo Google utilizou dois pilares para determinar relevância comercial: volume de cliques e crescimento ano após ano. Ao cruzar essas métricas, a empresa identificou não apenas as tendências emergentes, mas também produtos cuja busca se manteve consistente ao longo do período analisado. Em outras palavras, o ranking reflete tanto a força momentânea de um item quanto sua consolidação no interesse coletivo dos consumidores brasileiros durante 2025.

A abordagem privilegia produtos com apelo direto à compra, razão pela qual o relatório difere de listas baseadas unicamente em volume bruto de pesquisas. Com essa metodologia, o Google oferece um indicador de “intenções de consumo”, concentrando-se em termos que, além de populares, demonstram elevada probabilidade de conversão em vendas.

Liderança do Poco X7 Pro: quem, quando e onde

O quem envolve três atores principais: o Google como fonte dos dados, a Xiaomi como fabricante e o conjunto de consumidores brasileiros responsáveis pelas buscas. O o quê é a própria colocação do Poco X7 Pro em segundo lugar no ranking geral e primeiro entre os smartphones. O quando se refere ao ciclo completo de 2025, período em que o dispositivo esteve disponível no mercado nacional desde janeiro. O onde concentra-se no território brasileiro, cenário em que as consultas foram computadas.

No como, o aparelho alcançou relevância por meio de uma combinação de especificações técnicas robustas e preço competitivo. Já o porquê do interesse se relaciona ao equilíbrio entre custo e benefício, critério reiteradamente valorizado no mercado nacional, especialmente em faixas de preço intermediárias.

Especificações que impulsionaram o interesse

Entre os celulares da Xiaomi, o Poco X7 Pro destaca-se como proposta voltada ao público gamer e a usuários que demandam desempenho acima da média. Dados de benchmark divulgados colocam o smartphone com 1.863.133 pontos na plataforma AnTuTu, resultado que o aproxima de dispositivos premium em capacidade computacional. A pontuação refletiu-se diretamente na visibilidade do modelo, já que testes de performance são frequentemente utilizados como referência para comparar aparelhos concorrentes.

Outro diferencial evidente é a bateria de 6.000 mAh, capacidade que supera com folga a maioria dos concorrentes na mesma faixa de preço. A combinação de autonomia prolongada, tela de 120 Hz e proteção IP68 (resistência à água e poeira) posiciona o X7 Pro entre as opções mais completas do segmento intermediário. Esses elementos compõem o pacote técnico que sustentou o elevado volume de buscas ao longo do ano.

Comparativo direto com o iPhone 17

A Apple lançou o iPhone 17 em setembro, apresentando mudanças de design, avanço nas câmeras e um processador de 3 nanômetros. Mesmo com os aprimoramentos, o modelo ficou duas posições atrás do Poco X7 Pro no ranking geral e uma posição abaixo entre os smartphones.

No confronto específico de características, a autonomia de bateria exemplifica a diferença: 6.000 mAh no Xiaomi contra 3.692 mAh no iPhone. A tela maior do Poco, associada a brilho de pico mais alto e tecnologia PWM para reduzir fadiga ocular, também atraiu consumidores que priorizam tempo de uso prolongado e conforto visual.

Por outro lado, o iPhone 17 é superior em fotografia e qualidade de vídeo, graças a sensores mais avançados e processamento de imagem proprietário. Adicionalmente, o chip de 3 nm oferece maior eficiência energética em comparação ao processador MediaTek de 4 nm presente no Poco. Ainda assim, esses fatores não bastaram para colocá-lo como o smartphone mais buscado no Brasil.

Impacto do preço na decisão de busca

Um dos pontos centrais para entender a inversão de posições é o custo de aquisição. Segundo dados do levantamento, a versão base do iPhone 17 custa cerca de 263 % a mais que o Poco X7 Pro, enquanto a diferença sobe para aproximadamente 468 % no comparativo com o iPhone 17 Pro Max. Para um mercado historicamente sensível a preço, como o brasileiro, a discrepância cria um abismo no acesso ao topo de linha da Apple.

Nesse contexto, o Poco X7 Pro se apresenta como alternativa que entrega parte da experiência premium — principalmente em desempenho bruto e bateria — a um valor significativamente menor. O posicionamento reforça a estratégia de custo-benefício da Xiaomi, que encontrou respaldo na procura on-line registrada pelo Google.

Mudança de comportamento do consumidor brasileiro

O cenário de 2025 sugere alteração perceptível nos critérios de escolha. A ascensão do Poco X7 Pro indica que autonomia, desempenho e preço equilibrado ganharam peso maior do que marca ou status simbólico tradicionalmente associado a produtos premium. O relatório do Google, ao captar tendências de busca, funciona como termômetro desse movimento, apontando que especificações objetivas e valores acessíveis se tornaram argumentos dominantes na jornada de compra.

Participação de outras marcas no ranking

A lista dos 43 itens mais desejados de 2025 incluiu vários eletrônicos de diferentes categorias. Entre os smartphones, além do Poco X7 Pro e do iPhone 17, apareceram o iPhone 16 (quinta posição geral), o Samsung Galaxy S24 (13.ª) e o Galaxy A55 (26.ª). A presença desses cinco modelos indica a coexistência de linhas premium e intermediárias nas preferências de busca, reforçando a pluralidade do mercado nacional.

Outros produtos de tecnologia que ganharam destaque foram placas de vídeo AMD Radeon, consoles PlayStation, smartwatches Garmin e leitores digitais Kindle. A diversidade da lista sugere que, embora os smartphones mantenham papel central, o interesse do consumidor brasileiro abrange um conjunto amplo de gadgets e acessórios.

Desempenho comercial versus desempenho técnico

O posicionamento privilegiado do Poco X7 Pro demonstra que métricas de benchmark, a exemplo do AnTuTu, continuam influentes na percepção de valor entre usuários brasileiros. O resultado de 1.863.133 pontos funciona como prova de que o aparelho pode executar jogos e aplicativos exigentes sem engasgos, fator decisivo para entusiastas de performance.

Contudo, a popularidade registrada nas buscas não garante, por si só, a liderança em vendas. O relatório do Google avalia intenção de compra, não números absolutos de unidades comercializadas. Ainda assim, a repercussão on-line costuma se converter em interesse no ponto de venda, especialmente em categorias altamente sensíveis à informação técnica, como a de smartphones.

Lista completa de produtos mais procurados

O documento elencou 43 itens, entre eles o boneco Labubu, as canetas Bobbie Goods, tênis de corrida Olympikus Corre 4, perfume árabe, jogos de tabuleiro, além de equipamentos como TVs de 43, 55 e 65 polegadas, fogões de indução, patinetes elétricos e bicicletas ergométricas. A pluralidade reforça que o consumidor ampliou o leque de interesses para além de eletrônicos tradicionais.

Ainda assim, o recorte dos celulares mais buscados ressalta a pauta tecnológica: Poco X7 Pro em segundo lugar, iPhone 17 em quarto, iPhone 16 em quinto, Galaxy S24 em 13.º e Galaxy A55 em 26.º no ranking geral.

Relevância para o mercado de smartphones no Brasil

A colocação do Poco X7 Pro evidencia o peso adquirido pelas fabricantes chinesas no país, em um cenário até pouco tempo dominado por Apple e Samsung. A performance nas buscas sinaliza mudança na participação de mercado, ainda que não signifique necessariamente liderança em vendas de curto prazo. A tendência sugere pressão crescente sobre concorrentes a respeito de política de preços e oferta de recursos avançados em segmentos intermediários.

Perspectiva para lançamentos futuros

O desempenho observado em 2025 deverá influenciar estratégias de lançamento em 2026. Fabricantes poderão enfatizar baterias de maior capacidade, telas com altas taxas de atualização e certificações de resistência, componentes que se mostraram decisivos na procura pelo Poco X7 Pro. Ao mesmo tempo, marcas premium, como a Apple, tendem a reforçar diferenciais de fotografia, vídeo e processador para justificar preços mais elevados.

Síntese dos fatores que levaram ao destaque do Poco X7 Pro

Entre os motivos mapeados no relatório, cinco se sobressaem:

1. Pontuação competitiva em benchmark de desempenho.
2. Bateria de alta capacidade, ultrapassando rivais diretos.
3. Tela de 120 Hz com recursos para reduzir fadiga ocular.
4. Certificação IP68, característica pouco comum na faixa intermediária.
5. Preço substancialmente inferior ao de modelos premium.

O conjunto desses elementos explica por que o Poco X7 Pro superou o iPhone 17 no parâmetro de interesse on-line, consolidando-se como objeto de desejo entre os consumidores brasileiros ao longo de 2025.

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