Os smartphones da Samsung tradicionalmente se destacam pela combinação de bons recursos e baterias duradouras. Para 2025, cinco modelos aparecem nos testes do GSMArena como as opções mais resistentes ao consumo diário, cobrindo faixas de preço que vão de pouco mais de R$ 600 até valores de flagship. A lista contempla versões lançadas no mercado brasileiro entre 2024 e 2025 e mostra que a autonomia consistente não está restrita aos aparelhos mais caros.
Metodologia dos testes e critérios de escolha
A seleção baseia-se exclusivamente no ranking de autonomia publicado pelo GSMArena, portal que submete cada dispositivo a procedimentos padronizados. O ensaio envolve chamadas ininterruptas, navegação via Wi-Fi, reprodução de vídeo local e execução de jogos. O resultado consolidado, chamado de uso ativo, indica quanto tempo o telefone permanece ligado em tarefas mistas antes de precisar de carga. Apenas produtos oficialmente vendidos no Brasil em 2024 ou 2025 foram considerados, garantindo fácil acesso ao consumidor nacional.
Resumo dos tempos de uso ativo
Os cinco telefones analisados alcançam, no mínimo, 13h49 de tela. O teto da lista chega a 14h49, diferença que realça a proximidade entre eles, mas ainda reserva vantagens pontuais. Abaixo, cada modelo é detalhado individualmente, com ênfase em bateria, processador, tela, números de teste e preço encontrado nos varejistas mencionados pela própria notícia original.
Galaxy S25 Ultra – 14h49 de uso ativo
Lançado em janeiro de 2025, o Galaxy S25 Ultra ocupa o topo do ranking ao registrar 14h49 de uso misto. A bateria de 5.000 mAh, capacidade comum no segmento premium, atinge maior eficiência graças ao processador Snapdragon 8 Elite de três nanômetros. O chip reduz perdas energéticas e dissipa calor com mais rapidez, atributos que refletem em 36h44 de chamadas contínuas e 19h04 de vídeo ininterrupto.
O aparelho também conta com painel Dynamic AMOLED 2X, que reúne taxa de atualização adaptativa e ajuste automático de brilho. Esses dois artifícios elevam a economia quando a cena exibida exige menos quadros ou luminosidade reduzida. Para recarga, o suporte a 45 W encurta o tempo na tomada, complementando a estratégia de autonomia prolongada. No varejo, o modelo aparece a partir de R$ 5.669,10 na Casas Bahia, conforme a apuração original.
Galaxy A16 – 14h43 de uso ativo
Anunciado em dezembro de 2024, o Galaxy A16 comprova que não é preciso pagar caro para ter tempo de tela acima da média. Também equipado com 5.000 mAh, o aparelho atinge 14h43 de uso ativo. O chipset octa-core de seis nanômetros exerce papel determinante nessa marca, equilibrando desempenho e consumo. Apesar de pertencer à linha de entrada, supera o S25 Ultra em chamadas, marcando 41h20, e entrega 16h52 de reprodução de vídeo.
Outro fator de peso é o display Super AMOLED, tecnologia mais econômica do que LCDs presentes em rivais da mesma faixa. Mesmo limitado a 25 W de potência de carregamento, o tempo extra na tomada costuma ser compensado pela longa duração entre recargas. Na oferta monitorada, o A16 parte de R$ 697 no Mercado Livre.
Galaxy S25 Plus – 14h26 de uso ativo
O Galaxy S25 Plus divide boa parte do hardware com a versão Ultra, mas apresenta pequenas diferenças que o colocam como opção intermediária. A bateria levemente menor, de 4.900 mAh, não impede que alcance 14h26 de uso ativo. Em ligações, são 35h33; em vídeo, 18h12; e nos testes de jogos, 10h07, superando a variante mais cara por um minuto no cenário de games.
A tela de 6,7 polegadas mantém taxa de atualização de 120 Hz e brilho de 2.600 nits, garantindo visibilidade sob luz direta. Assim como o topo de linha, aceita recarga a 45 W via cabo, 15 W por indução e 4,5 W em modo reverso para acessórios. O preço inaugural divulgado aparece em R$ 4.999 no Mercado Livre, ocupando um patamar intermediário dentro do portfólio 2025.
Galaxy A06 – 13h50 de uso ativo
Disponível desde setembro de 2024, o Galaxy A06 é o mais econômico da relação e serve de porta de entrada para quem busca bateria generosa com orçamento enxuto. O teste do GSMArena registrou 13h50 de tempo ativo, sustentados pela mesma capacidade de 5.000 mAh das opções superiores. Em chamadas, chega a 39h08, superando integrantes da série S25, e rende 13h32 assistindo a vídeos locais.
O processador de 12 nm é menos moderno, mas a proposta de uso modesto reduz o impacto desse fator na autonomia. A potência de carregamento repete 25 W, repetindo a configuração do A16. A Samsung assegura dois anos de atualização do sistema operacional e quatro de correções de segurança, compromisso relevante para quem planeja ficar com o aparelho por mais tempo. O preço mais baixo encontrado foi de R$ 619 na Amazon.

Imagem: Internet
Galaxy S24 Ultra – 13h49 de uso ativo
Fechando a seleção, o Galaxy S24 Ultra, lançado em janeiro de 2024, mantém pertinência graças ao conjunto robusto. Empata praticamente com o A06 em uso ativo, alcançando 13h49, mas difere nos detalhes: são 35h34 de ligações, 11h08 navegando na Internet e 16h48 de reprodução de vídeo. A bateria preserva a marca de 5.000 mAh, mas o processador Snapdragon 8 Gen 3 de quatro nanômetros consome levemente mais que o 8 Elite adotado pelo sucessor.
Na parte de recarga, exibe as mesmas especificações do S25 Plus, reunindo 45 W no cabo, 15 W sem fio e 4,5 W reverso. Em fotografia, continua com sensor principal de 200 MP e telefoto de 50 MP, características que o mantêm competitivo na categoria premium, mesmo um ano após a estreia. O menor valor verificado foi de R$ 4.498 no varejo online.
Comparativo de autonomia entre linhas A e S
Os resultados revelam que a diferença entre aparelhos de entrada e tops de linha pode ser inferior a uma hora em uso misto. Nos testes de chamadas, dois modelos baratos — A16 e A06 — superaram flagships da série S, evidenciando que, para tarefas simples, chips menos potentes aliados a telas eficientes podem render ciclos mais longos. Já em reprodução de vídeo e jogos, componentes avançados, como o Snapdragon 8 Elite, retomam vantagem, reforçando o equilíbrio buscado nos modelos premium.
Impacto do processo de fabricação dos chips
O salto de litografia de quatro para três nanômetros no Snapdragon 8 Elite reflete diretamente na autonomia do S25 Ultra. Menos distância entre transistores significa menor perda de energia e consequente queda na temperatura operacional. No lado intermediário, o Galaxy A16 se apoia em arquitetura de seis nanômetros; já o A06 trabalha em 12 nm. Essa diferença explica por que, ainda que próximo em chamadas, o A06 fique atrás quando o teste envolve vídeo ou uso misto.
Telas AMOLED e economia de energia
Tanto a série S quanto a nova geração da linha A utilizam variações da tecnologia AMOLED, que desliga pixels individuais para exibir tons escuros. O recurso contribui para menor drenagem de bateria em conteúdos com fundo predominantemente preto ou em modos noturnos. As versões Dynamic AMOLED 2X adotadas nos S25 e S24 ajustam a taxa de atualização entre valores baixos e 120 Hz, economizando energia em atividades estáticas, como leitura.
Carregamento rápido: diferenças práticas
A presença de 45 W nos dispositivos da família S acelera a volta à tomada, mas é importante notar que todos os modelos avaliados, inclusive os de entrada, contam com algum tipo de carregamento rápido. Nos Galaxy A, a limitação a 25 W prolonga alguns minutos o abastecimento, porém a autonomia maior em tarefas leves reduz a frequência de recargas, minimizando o impacto.
Disponibilidade e variação de preços
Todos os smartphones listados constam em revendedores nacionais. Os valores citados referem-se a dezembro de 2025 e podem oscilar conforme promoções ou estoques. Casas Bahia, Mercado Livre e Amazon apareceram entre os canais mais competitivos, de acordo com a pesquisa original.
Como escolher entre as cinco opções
O usuário que prioriza desempenho gráfico, câmeras avançadas e suporte a acessórios deve olhar para o S25 Ultra. Quem busca preço moderado, mas ainda quer recursos premium, encontra no S25 Plus um meio-termo consistente. Para rotinas básicas sem abrir mão de longa duração, o A16 representa o equilíbrio entre economia e tela de qualidade. Já o A06 é indicado a quem necessita de um aparelho essencial, de baixo custo, mas suficiente para um dia inteiro de uso. Por fim, o S24 Ultra permanece relevante ao entregar quase a mesma autonomia do sucessor, porém com etiquetas mais acessíveis.
Panorama geral da autonomia da Samsung em 2025
A análise dos cinco modelos demonstra que a Samsung manteve a estratégia de equipar praticamente toda a linha com 5.000 mAh, complementando o componente com painéis eficientes e processadores fabricados em litografias menores. Como consequência, mesmo dispositivos voltados ao público de entrada ultrapassam 13 horas de uso ativo, consolidando a marca como uma das referências em duração de bateria no mercado brasileiro para 2025.

Paulistano apaixonado por tecnologia e videojogos desde criança.
Transformei essa paixão em análises críticas e narrativas envolventes que exploram cada universo virtual.
No blog CELULAR NA MÃO, partilho críticas, guias e curiosidades, celebrando a comunidade gamer e tudo o que torna o mundo dos jogos e tecnologia tão fascinante.

