O ponto de partida: por que o ChromeOS Flex chama a atenção
O ChromeOS Flex é uma edição gratuita do sistema operacional do Google voltada especificamente para computadores que já não acompanham as exigências atuais de software. Baseado no mesmo núcleo usado nos Chromebooks, o sistema foi desenvolvido para funcionar em notebooks e desktops equipados com processadores Intel ou AMD, trazendo uma interface voltada para atividades on-line e exigindo recursos modestos de hardware. Dessa forma, máquinas antes descartadas podem voltar a ser usadas em tarefas do dia a dia, como navegação na web, acesso a e-mails, reprodução de vídeos, estudos e trabalho em documentos armazenados na nuvem.
Quem pode se beneficiar da instalação
O principal público-alvo da iniciativa envolve usuários que mantêm em casa ou no escritório computadores antigos, muitas vezes esquecidos em gavetas ou armários. Quando o equipamento não comporta versões recentes de sistemas mais pesados, a troca de peças costuma ser inviável financeiramente. Ao empregar o ChromeOS Flex, o proprietário evita gastos com componentes, adia a compra de um aparelho novo e reduz o descarte de lixo eletrônico, prolongando o ciclo de vida do hardware existente.
Vantagens práticas observadas
Além do custo zero na aquisição do software, a leveza do ChromeOS Flex reflete em inicialização rápida, estabilidade durante a execução de aplicativos baseados em navegador e atualização automática fornecida pelo próprio Google. Como o ambiente foi concebido para rodar aplicações on-line, o consumo de memória e armazenamento local permanece contido, beneficiando computadores limitados a 4 GB de RAM e 16 GB de espaço interno. O resultado esperado é um desempenho mais fluido em comparação com sistemas tradicionais nas mesmas máquinas.
Requisitos mínimos de hardware
Para que o processo de instalação ocorra sem imprevistos, o equipamento precisa atender a quatro condições listadas pelo desenvolvedor: processador Intel ou AMD com arquitetura x64, memória RAM de pelo menos 4 GB, espaço livre mínimo de 16 GB e conexão à internet para baixar atualizações e concluir a configuração inicial. Computadores que não atingem esses parâmetros podem não iniciar o sistema ou apresentar limitações severas de desempenho.
Materiais indispensáveis antes de iniciar
Além do notebook que receberá o novo sistema, o usuário precisa de um segundo computador — chamado aqui de “máquina principal” — apenas para preparar a mídia de instalação. Também é obrigatório um pendrive de 8 GB ou mais; todo o conteúdo existente nesse dispositivo será apagado durante o procedimento. Por fim, é necessário instalar no navegador Google Chrome o utilitário gratuito de recuperação do Chromebook, que atua como assistente na criação do pendrive inicializável.
Etapa 1: preparo do pendrive de instalação
A primeira ação consiste em conectar o pendrive vazio à porta USB do computador principal. Em seguida, o usuário deve localizar na Chrome Web Store a extensão denominada “Utilitário de recuperação do Chromebook”. Após adicionar a ferramenta ao navegador, basta selecionar o ícone exibido no canto superior direito da interface para abrir o assistente. O software solicitará a escolha de um dispositivo de armazenamento removível; ao clicar em “Começar”, o utilitário detecta o pendrive e pede confirmação para prosseguir.
Etapa 2: escolha do sistema dentro do assistente
Na tela seguinte, surge uma caixa de seleção destinada a apontar qual versão de sistema operacional será gravada na mídia. Nesse momento, o usuário deve optar por “Google Chrome OS Flex”. Feita a seleção, o procedimento continua com um clique em “Continuar” e a definição do pendrive como destino da gravação. É importante lembrar que o conteúdo armazenado no dispositivo será totalmente apagado quando o botão “Criar agora” for pressionado.
Etapa 3: acesso à BIOS do notebook antigo
Com a mídia pronta, o passo seguinte é iniciar o notebook antigo e entrar na BIOS, menu que controla parâmetros básicos de inicialização. O método de acesso varia conforme o fabricante, mas geralmente envolve pressionar as teclas F2, F12 ou DEL logo após ligar o equipamento. Dentro desse ambiente, o pendrive recém-criado deve ser definido como primeira opção de boot, garantindo que o computador carregue o instalador do ChromeOS Flex em vez do sistema anterior.

Imagem: Freepik
Etapa 4: primeiras telas do instalador
Quando a ordem de boot estiver configurada, o notebook reiniciará a partir do pendrive. O usuário verá uma tela de boas-vindas que confirma o carregamento correto do sistema. Na sequência, será necessário escolher o idioma de preferência. O instalador então apresenta duas alternativas: executar uma versão de demonstração (“Testar primeiro”) ou avançar diretamente para a instalação definitiva. A demonstração roda o sistema temporariamente, sem alterações no disco; já a opção “Instalar” apaga o conteúdo existente e grava o ChromeOS Flex na unidade interna.
Etapa 5: instalação definitiva do sistema
Ao decidir pela instalação permanente, basta confirmar a escolha na interface. O processo é automático: o instalador copia os arquivos principais, prepara as partições, grava o gerenciador de boot e aplica as configurações iniciais. Concluída a etapa, o notebook reinicia, momento em que o pendrive deve ser removido para impedir que o assistente seja carregado novamente.
Etapa 6: configuração pós-instalação
Na primeira inicialização sem o pendrive, o sistema solicita a seleção definitiva do idioma e exibe perguntas sobre finalidade de uso e preferências de atualização. Posteriormente, surge o campo para login com a conta Google. Esse passo é opcional, porém recomendado para sincronizar favoritos, extensões e arquivos armazenados no Google Drive. Após o ingresso na conta, o ambiente de trabalho é liberado, marcando o término da recuperação do equipamento.
Resultados imediatos observáveis
Com o ChromeOS Flex ativo, o notebook passa a disponibilizar um navegador integrado como centro das atividades. A partir dele, o usuário pode acessar plataformas de vídeo, gerenciadores de e-mail, serviços educacionais e ferramentas de produtividade na nuvem. Graças à arquitetura enxuta, a expectativa é de respostas mais rápidas a comandos simples, uso reduzido de recursos físicos e menor necessidade de manutenção. Ao mesmo tempo, a revitalização diminui a quantidade de aparelhos descartados, contribuindo para práticas mais sustentáveis.
Resumo das peças envolvidas no processo
Computador antigo: deve ter processador Intel ou AMD x64, 4 GB de RAM e 16 GB de armazenamento.
Computador principal: utilizado somente para preparar a mídia.
Pendrive de 8 GB: recebe o instalador; todos os dados são apagados.
Extensão de recuperação: ferramenta gratuita no navegador Google Chrome.
Acesso à internet: necessário para downloads e atualizações.
Considerações finais sobre a iniciativa
Ao fornecer uma solução leve, gratuita e compatível com processadores x64, o ChromeOS Flex transforma equipamentos que antes pareciam obsoletos em plataformas aptas a atender necessidades básicas de conectividade. O processo de instalação, resumido a criação de um pendrive e alguns cliques em menus intuitivos, leva poucos minutos e não requer conhecimentos avançados de informática. Para quem busca prolongar a vida útil do hardware, reduzir custos e evitar o descarte prematuro de eletrônicos, a adoção do sistema surge como alternativa prática e imediata.

Paulistano apaixonado por tecnologia e videojogos desde criança.
Transformei essa paixão em análises críticas e narrativas envolventes que exploram cada universo virtual.
No blog CELULAR NA MÃO, partilho críticas, guias e curiosidades, celebrando a comunidade gamer e tudo o que torna o mundo dos jogos e tecnologia tão fascinante.

